sexta-feira, 29 de outubro de 2010

O Sindicalismo


O sindicalismo tem origem paralela ao surgimento do capitalismo, espalhando-se por todo o mundo a partir de então. O sindicalismo é um movimento que tem como objetivo principal melhorar as condições de vida e trabalho da classe operária, defendendo os interesses dos trabalhadores.


No Brasil, o movimento teve início no final do século XIX, época na qual os operários imigrantes encontravam-se insatisfeitos com as condições de trabalho vigentes dentro das fábricas. Dessa forma, eles começaram a se unir a fim de lutar por seus direitos, instituindo assim, os primeiros sindicatos brasileiros.


Já no final da década de 70 e início da década de 80, o movimento sindicalista viveu seu auge, visto que o Brasil deixava o regime militar para adentrar ao regime democrático. Esse novo sindicalismo apresentou-se com uma postura inovadora, reivindicando melhorias para a classe operária ao invés de apenas prestar serviços de assistência.


Porém, com as diversas mudanças ocorridas no cenário nacional referentes a questões políticas, econômicas, sociais e tecnológicas na década de 90, o sindicalismo se viu de frente com uma crise, por não conseguir lidar com todas as inovações que estavam surgindo, tornando-se obsoleto. Por isso, houve uma diminuição do seu poder, contudo até os dias atuais o sindicalismo continua lutando por melhores condições de vida e trabalho para a classe dos trabalhadores, mesmo que seja em proporções menores devida às diversas mudanças ocorridas no Brasil e no mundo como um todo, representadas principalmente pelo processo de globalização.

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

TRABALHO EM EQUIPE


O trabalho em equipe é cada vez mais valorizado pelas organizações que visam o desempenho de alto nível sua prática, quando realizada satisfatoriamente, estimula a troca de opiniões, aumenta a criatividade do grupo e leva a solução mais eficaz de problemas. Afinal, como diz o ditado “duas cabeças pesam mais do que uma” e muitas vezes o trabalho em equipe é a melhor solução para superar obstáculos.



Porém, trabalhar em equipe não é uma tarefa muito fácil, afinal quem disse que conciliar ideias opostas, aceitar que o outro tem razão, admitir o erro e possuir uma postura imparcial são tarefas simples. É preciso ser paciente e ter em mente que o mais importante não são suas realizações pessoais e sim o sucesso do grupo.


Em uma reportagem da Revista Exame “Equipes com mulheres são mais inteligentes” expõe uma pesquisa interessante relacionada ao trabalho em equipe. Nela, explica a importância da “sensibilidade social” para o desenvolvimento de uma “equipe inteligente”, segundo esse estudo sensibilidade social seria a “habilidade de perceber e responder a emoções de outras pessoas” e essa característica seria primordial no trabalho em equipe e estaria presente principalmente nas mulheres. Segundo os pesquisadores, o sexo feminino tem mais habilidade de lidar com emoções alheias, de se comunicar e, com isso, tem maior inteligência coletiva do que os homens, mas os homens também podem aprender essa inteligência coletiva. Assim, a dica deles seria a presença feminina nas equipes de trabalho para obter um bom aproveitamento.




domingo, 10 de outubro de 2010

A presença indispensável do RH nos Acordos Sindicais

Acordos Sindicais são rotinas que fazem parte das empresas.As vezes  as situações são delicadas e outras são tensas,já que envolvem interesses tanto do funcionário quanto do patrão.É de grande importância a presença  do profissional de RH e a total transparência em cada etapa das negociações.  
 De acordo com Manuel Martins, diretor-executivo da Mesa RBL e que traz em seu currículo mais de 30 anos de atuação na área de RH,  o Acordo Salarial normalmente é um período tenso, pois estão em jogo as expectativas de conquistas econômicas e sociais dos profissionais, em contrapartida aos interesses das organizações que incluem a preservação da gestão, os investimentos e os retornos esperados pelos acionistas.
Martins, ressalta ainda que alguns fatores podem prejudicar o processo e dentre esses, ele cita: falta de sensibilidade na formulação das reivindicações; criação de expectativas não realistas e a composição de equipes de negociação com comportamento agressivo.
 A presença do profissional de RH no Acordo Sindical, é importante porque ele é o especialista que convive com as lideranças sindicais, conhece o seu passado, orientação política e entende suas motivações e limitações.
 TRECHOS DE UMA ENTREVISTA FEITA COM MANUEL MARTINS

RH.com.br - Um dos momentos mais delicados em uma organização ocorre quando chega a hora de realizar o Acordo Sindical, por pode gerar situações delicadas entre empresa, funcionários e os sindicatos. Um Acordo Sindical pode ser realizado de maneira mais "branda"?
Manuel Martins - O processo de renovação de acordos sindicais é normalmente tenso por natureza, afinal estão em jogo, de um lado, a expectativa de conquistas econômicas e sociais por parte dos trabalhadores e, de outro, a possibilidade da empresa, ou grupo patronal, de atender as demandas, total ou parcialmente, preservando sua capacidade de gestão, investimento e retorno para os acionistas sem colocar em risco a sua participação no mercado e o relacionamento com os seus clientes. Do lado dos trabalhadores, também não se pode desprezar o componente político-sindical que acaba afetando o processo. Não raras vezes o endurecimento de uma das partes, ou mesmo de ambas, tem objetivos que transcendem a mera negociação coletiva. Não obstante, acredito sim seja possível transformar esse episódio em algo menos estressante para ambas as partes, a partir da construção de uma relação de confiança e transparência, ao longo do ano e não apenas às vésperas do início da negociação.

RH - Em sua opinião, quais os fatores que mais atrapalham um Acordo Sindical?
Manuel Martins - Como já mencionado, a falta da confiança entre as partes costuma ser fatal para o processo. Igualmente relevantes são:
- Falta de sensibilidade na formulação das reivindicações. É bom sonhar, mas temos que nos pautar pelo senso do razoável e não achar que é possível conquistar tudo de uma única vez, nem de outro lado, negar tudo e a qualquer título na hora de oferecer contrapropostas.
- Utilizar a negociação como mero instrumento de ação político-partidária e ambições pessoais. Nesse caso o que se busca não é o acordo e a composição entre as partes, mas aproveitar o momento e a exposição na mídia para outras finalidades estranhas ao processo.
- Criar expectativas não realistas. Tanto o sindicato dos trabalhadores como o das empresas pode complicar um processo aparentemente simples ao estabelecer objetivos irreais e inatingíveis.(...)

RH - A relação do RH com o sindicato logicamente difere da mantida com os funcionários que atuam na organização. Diante disso, que postura a área de Recursos Humanos precisa adotar em relação aos colaboradores?
Manuel Martins - A negociação com o sindicato é episódico, mas a convivência com os colaboradores ocorre todos os dias. Nenhum empregado espera receber informação de todos os detalhes do que acontece na negociação, mas quer ter certeza que será informado do que for relevante para ele. Objetividade e tempestividade são importantes nessa hora.
RH - O que nunca deve ser efetivado em um Acordo Sindical, no que se refere à direção e à área de Recursos Humanos de uma empresa?
Manuel Martins - Confundir os papéis de direção e de RH, enviar mensagens contraditórias com o uso de mais de um porta-voz pela empresa, desautorizar a equipe que está negociando pela empresa, prometer o que não puder ser cumprido e ceder o que não pode apenas para se livrar da pressão do sindicato ou da ameaça de greve. Sob nenhuma hipótese a direção pode comportar-se como uma via paralela que fala com o sindicato sem a participação ou o conhecimento de RH
.



quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Estresse: o grande vilão da sociedade moderna


A evolução dos processos e métodos de trabalho, a competitividade acirrada, o medo do desemprego, a necessidade de maleabilidade e adaptação às novas tendências e situações, dentre outros fatores levam grande parcela da população a enfrentar o temido estresse, um dos maiores males do século, o qual afeta negativamente a vida das pessoas em geral.


Quando este problema chega ao ambiente de trabalho seus efeitos podem ser devastadores tanto para o indivíduo, quanto para a organização da qual ele faz parte. Mas o que os profissionais de Gestão de Pessoas podem fazer para auxiliar os colaboradores e não perder um talento?


Primeiramente é necessário identificar algumas nuanças que indicam os primeiros sinais de estresse, a fim de que eles não evoluam e, assim não comprometam a performance e a saúde do colaborador. Para isso, os gestores necessitam de muito tato ao acompanhar os resultados de seus colaboradores. Além disso, o setor de Recursos Humanos deve detectar fatores internos que podem agravar o estresse no ambiente de trabalho e, dessa forma propor meios para solucionar os problemas.


Assim, a avaliação de desempenho torna-se um importante parâmetro a ser utilizado para diagnosticar as causas principais do estresse e mensurar o quanto ele contribui para os reflexos na produtividade, que na maioria das vezes reduzem quando o colaborador se encontra em um grau elevado de estresse.


O estresse, portanto, deve ser combatido pela organização, mas também pelo próprio indivíduo, que deve se defender deste mal que avassala a sua vida profissional e pessoal. Praticar esportes, passar mais tempo com a família e com os amigos, estabelecer metas e prioridades, além de ter uma vida saudável, são métodos que contribuem positivamente para aliviar a tensão e reduzir o estresse. Isso faz com que haja uma melhora no ambiente organizacional e na saúde física e emocional do trabalhador. E para que isso ocorra, o setor de Recursos Humanos de uma organização tem importância fundamental.